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OS SEIS CHAPÉUS



O Método dos Seis Chapéus é descrito em detalhe no livro 'Seis Chapéus' - Edward Bono

WHITE HAT - CHAPÉU BRANCO

Pense um papel branco que é neutro e leva informações. O chapéu branco está ligado a dados e informações.
  • Que informações temos aqui?
  • Que informações estão faltando?
  • Que informações gostaríamos de ter?
  • Como iremos obtê-las?
Quando é solicitado o pensamento do chapéu branco em uma reunião, está sendo pedido que deixe de lado propostas e debates para focalizar diretamente as informações. Durante algum tempo, todos os participantes procuram descobrir que informações estão disponíveis, o que é necessário e como pode ser obtido.

RED HAT - CHAPÉU VERMELHO

O chapéu vermelho tem a ver com sentimentos, intuições, palpites e emoções.
Numa reunião séria, não se espera que seja demonstrado as emoções pessoais, mas as pessoas acabam fazendo isso disfarçando suas emoções de lógica. O chapéu vermelho dá às pessoas permissão para que exponham seus sentimentos e intuições sem desculpas, nem explicações, nem qualquer necessidade de justificá-los.
  • Pondo meu chapéu vermelho, isto é o que sinto a respeito do projeto.
  • Meu palpite é que isso não dará certo.
  • Não gosto da maneira pela qual isto está sendo feito.
  • Minha intuição me diz que os preços logo cairão.
Com este chapéu, os sentimentos podem entrar na discussão sem disfarce. A intuição pode ser um critério composto, baseado em anos de experiência no campo, e pode ser muito valiosa mesmo que as razões por trás dela não possam ser expressas de forma consciente. Também deve ser dito que a intuição nem sempre está certa; ela pode estar errada. Às vezes é importante revelar os sentimentos.

BLACK HAT - CHAPÉU PRETO

Pense em um juiz severo, usando roupas pretas, que pune severamente aqueles que erram.
O chapéu preto é o chapéu da cautela, que nos impede de cometer erros, de fazer coisas tolas e de fazer coisas que podem ser ilegais. Ele é para julgamento crítico, que mostra porque uma coisa não pode ser feita ou porque uma coisa não será lucrativa.
  • Os regulamentos não nos permite fazer isso.
  • Não temos capacidade de produção para atender esse pedido.
  • Quando tentamos um preço mais alto as vendas caíram.
  • Ele não tem experiência me gerência de exportações.
Algumas pessoas sentem que basta ser cauteloso e negativo e que se evitarem todos os erros, tudo estará bem. É fácil matar ideias criativas com negatividade inicial. Vinho é ótimo, mas o abuso do álcool pode transformá-lo em um alcoólatra. O mesmo se dá com o chapéu preto. Ele é muito valioso, mas o excesso de uso pode ser um problema.

YELLOW HAT - CHAPÉU AMARELO

Este chapéu é a luz do sol. É para otimismo e visão lógica positiva das coisas. Busca a viabilidade e como algo pode ser feito. Busca benefícios - mas eles precisam ser baseados na lógica. 
  • Isto pode funcionar, se levarmos a produção para mais perto dos clientes.
  • O benefício virá da repetição das compras.
  • O alto custo da energia fará com que todos fiquem mais eficientes em seu uso.
O chapéu preto é muito mais natural que o amarelo, porque precisamos evitar erros e riscos à sobrevivência. Pensar com o chapéu amarelo exige, com frequência,um esforço deliberado. Os benefícios são imediatamente óbvios e podemos ter que buscá-los. Toda ideia criativa merece alguma atenção de chapéu amarelo.

GREEN HAT - CHAPÉU VERDE

Pense em vegetação e em grande crescimento. O chapéu verde é para pensamento positivo e novas ideias. É para alternativas adicionais e para a colocação de possibilidades e hipóteses. Este chapéu abrange provocação e movimento e requer esforço criativo.
  • Precisamos de algumas novas ideias aqui.
  • Existem alternativas adicionais?
  • Podemos fazer de outra maneira?
  • Pode haver outra explicação?
O chapéu verde torna possível pedir diretamente um esforço criativo. Ele dá tempo e espaço para o pensamento criativo. Mesmo que não surjam ideias criativas, este chapéu pede por um esforço criativo.

BLUE HAT - CHAPÉU BLUE

O chapéu azul é para o controle de processos, o da visão geral e que pensa a respeito do pensamento que está sendo usado. Estabelece a agenda para pensar e sugere o próximo passo no pensamento. Pode pedir outros chapéus e resumos, conclusões e decisões. Pode comentar o pensamento que está sendo usado.
  • Temos passado tempo demais em busca de alguém a quem culpar.
  • Podemos ter um resumo das suas ideias?
  • Creio que devemos examinar as prioridades.
  • Sugiro que procuremos pensar com o chapéu verde, para ter algumas ideias novas.
O chapéu azul é usado normalmente pelo presidente ou organizador da reunião, mas outros participantes podem fazer sugestões. O chapéu é para organizar e controlar o processo de pensamento de forma que ele se torne mais produtivo. O chapéu azul é para se pensar a respeito de pensar.


















13:54

PENSAMENTO LATERAL 2/3


FERRAMENTAS E TÉCNICAS DO PENSAMENTO LATERAL




Método dos Seis Chapéus é simples, mas sua simplicidade é PODEROSA.

  1. Como você consegue tempo para o pensamento criativo?
  2. Como pede a alguém que faça um esforço criativo?
  3. Como impede que alguém seja persistentemente negativo?
  4. Como encoraja as pessoas a ver os benefícios de uma ideia?
  5. Como expressa sua intuição e sua percepção instintiva em uma reunião séria?
LINK: Acesso a postagem do resumo  MÉTODO DOS SEIS CHAPÉUS

AO INVÉS DE DEBATER, o método permite que nos afastemos do debate para conseguir discussões mais produtivas. Os protagonistas de um debate acabam mais interessados em vencer do que explorar o assunto discutido. Com os Seis Chapéus os participantes podem usar a mesma cor do chapéu e ao invés do pensamento adversário, há um exploração cooperativa. Finalmente existe uma maneira de se libertar do tradicional sistema do debate.

EGO E DESEMPENHO, estão muito unidos pois geralmente uma pessoa que não gosta de uma ideia não faz nenhum esforço para achar pontos a seu favo. No método o EGO é separado do DESEMPENHO. Uma pessoa que não gosta de uma ideia fará, sob o chapéu amarelo, um esforço para achar alguns benefícios. Uma pessoa que é entusiástica a respeito de uma ideia será solicitada, sob o chapéu preto, a examinar as dificuldades. Com os chapéus, é frequente o pensador surgir com discernimentos que mudam sua opinião a respeito do assunto.

NEGATIVIDADE PERSISTENTE, é parte presente das pessoas que por serem cautelosas por natureza querem sempre colocar os riscos possíveis. Se uma pessoa está sendo negativa, você diz: " Esse é um bom pensamento de chapéu preto; vamos explorá-lo". E depois a pessoa troca de cor de chapéu para se dedicar no objetivo estabelecido.

ESPAÇO PARA PENSAMENTO POSITIVO E CRIATIVO, pode ser reforçado pensando o método como um JOGO, pois se todos estiverem trabalhando com chapéu amarelo, a pessoa que surgir com um comentário de chapéu preto se sentirá deslocada. Não é natural conceder tempo à criatividade mas uma vez que façamos o esforço deliberado, este pode ser recompensado. O fluxo natural de pensamento e discussão não dá tempo suficiente para o esforço criativo (a menos que uma ideia ocorra imediatamente) e também para um esforço positivo. 

O uso OCASIONAL é a grande virtude do Método dos Seis Chapéus pois é possível mudar de modo de pensar imediatamente e sem ofensas. Se disser a alguém para deixar de ser 'tão negativo', é provável que ele se ofenda. Mas se pedir que 'experimente o chapéu verde', não haverá ofensa.
Antes do uso do chapéu há uma discussão normal e, depois do uso, a discussão volta. Um único chapéu é usado como maneira conveniente de mudar de modo de pensar; pode ser pedido para uma pessoa usar ou tirar determinado chapéu; poder anunciar que está colocando ou trocando de chapéu ou até pedir que todo o grupo use determinado chapéu.

USO SISTEMÁTICO, só será utilizado caso o grupo ou indivíduo queira explorar rapidamente um assunto, pois pode ser feito uma sequência formal dos chapéus com dedicação de 4 minutos a cada um. Há algumas diretrizes formais que podem ajudar a selecionar a sequência: é útil usar o preto mais perto do fim, para buscar dificuldades e riscos e analisar a viabilidade da ideia, e que deve ser seguido pelo vermelho, o qual permite a tentativa de descobrir uma maneira de fazê-la funcionar. Para finalidades práticas, é suficiente concordar a respeito de uma sequência que pareça sensata e utilizá-la.

 PAUSA CRIATIVA



O cérebro trabalha para tornar a vida fácil, transformando as coisas em rotina. Formamos padrões de pensamento e comportamento e passamos a usá-los. Atitudes criativas e motivação podem ser construídas por exortação, elogios, exemplos e/ou inspiração. Mas também podem ser estabelecidas através de técnicas simples como: A PAUSA CRIATIVA.

A PAUSA CRIATIVA precisa se tornar um hábito mental para todos aqueles que querem ser criativos. A pausa criativa é uma interrupção no fluxo regular da rotina para prestar atenção deliberada a um certo ponto, mas é preciso de muita disciplina para interromper o fluxo suave do pensamento para fazer uma pausa criativa. 

O QUE VEM PRIMEIRO: paramos para uma pausa criativa porque estamos motivados para ser criativos ou nos tornamos motivados para ser criativos porque desenvolvemos o hábito deliberado da pausa criativa? A resposta é que pode funcionar nos dois sentidos, mas é preciso que haja uma motivação inicial, caso contrário, uma pessoa nunca se dará ao trabalho de desenvolver o hábito.

A PAUSA CRIATIVA É UM PROCESSO DELIBERADO. VOCÊ FAZ UMA PAUSA PORQUE QUER, PARA FAZER UM ESFORÇO CRIATIVO. VOCÊ TEM INTENÇÃO DE SER CRIATIVO. 

  • Por que fazer uma pausa?
  • Por que interromper as coisas?
  • Por que desperdiçar seu tempo em um esforço que provavelmente será inútil?
A resposta as todas essas perguntas está na apreciação da natureza de 'investimento' da criatividade. À medida em que continuar a investir em esforço criativo, as recompensas começarão a fluir. Se não fizer nenhum esforço sério, será improvável que consiga novas ideias assim como se não gastar tempo com jardinagem, jamais terá um jardim.

A PAUSA NÃO DEVE SER LONGA. Nem deve quebrar a cabeça num esforço determinado para ter uma nova ideia. Pausa para pensar, se perguntar e seguir em frente. Pode retornar mais tarde, ou seja, não há pressão para obter um resultado instantâneo. As pausas devem ser quase casuais. É quase como dizer "Isto é "interessante"  e seguir em frente.

Grande parte de nosso pensamento é reativa: responder a solicitações, resolver problemas, superar dificuldades. Não damos tarefas adicionais de pensamento. A pausa criativa é um importante hábito pró-ativo de pensamento e é um forma para transformar a atenção criativa em um hábito. É importante compreender que é um procedimento simples e jamais deve ser transformada em um desafio pesado ou uma tarefa difícil.

FOCO


Algumas pessoas criativas pretendem não acreditar em foco e querem apenas espalhar ideias à medida em que elas ocorrem. A pausa criativa e o foco simples não são a mesma coisa, mas se sobrepõem:
  • Pausa criativa: é a disposição para fazer uma parada enquanto se pensa ou discute, para prestar atenção criativa em algo.
  • Foco: é um esforço deliberado para escolher um novo ponto de foco.
Exemplos: 
Você está bebendo água no copo e focaliza somente a borda, poderia ter uma forma diferente ou poderia ser destacável para fins higiênicos? 
Ao entrar na fila do check-in  no aeroporto, você focaliza a espera, poderia aproveitar o tempo para informação ou entretenimento?

Você pode modificar algo para atender melhor às necessidades. Um inventor desenvolveu o limpador de para-brisas de velocidade variável e ganhou milhões com isso.

Uma vez feito um foco simples, ele pode ser tratado de várias maneiras:
  1. Uma anotação do ponto de foco para futura atenção. Uma lista de possíveis pontos de foco faz parte da aplicação do pensamento criativo.
  2. Uma tentativa preliminar de gerar algumas alternativas e ideias. É um pré-teste pois o quando surgir as ideias o assunto pode ser pesquisado mais seriamente.
  3. Um esforço sério para gerar ideias na área de foco definida. Esta tentativa séria deve utilizar as técnicas formais do Pensamento Lateral.
Um bom foco com um pouco de habilidade criativa é provavelmente melhor que um mau foco com grande habilidade criativa. Assim, a importância do foco não deve ser esquecida - especialmente porque é relativamente fácil desenvolver o hábito de usá-lo.

"Creio que a dificuldade é que, em sua maioria, as pessoas foram treinadas para 'reagir' a problemas e dificuldades. Os problemas aparecem e então há a reação. Mas quando não há nenhum, não há a busca. "

Entre outras razões, termos FOCO nos permite pensar criativamente a respeito de qualquer coisa sem haver nenhum problema ou dificuldade. Apenas opta por pensar criativamente em uma área definida. Outra razão é que a definição de uma finalidade ou objetivo pode prefixar o tipo de ideia que poderemos ter. Também podemos definir o FOCO CRIATIVO como sendo uma tentativa para obter um melhoramento em uma direção definida, pois quando se tem uma tarefa, não se trata de remover um problema mas sim de atingir um ponto desejado. 

OPORTUNIDADE

Existe um senso de potencial e oportunidade. As OPORTUNIDADES podem ser facilmente tomadas como foco, por exemplo:
Há um excesso de uvas na Bulgária este ano; a tarefa é encontrar um parceiro na Hungria; é preciso ideias a esse respeito. 

Há também os MÚLTIPLOS FOCOS pois quando dividimos um foco amplo em vários focos menores, é possível seguir as linhas gerais de análise sem a necessidade de seguir as suas divisões estritas. Por exemplo:
NOVAS IDEIAS PARA O TRANSPORTE POR ÔNIBUS: equipamento, controle de tráfego, horários, mercado, problemas de pico, treinamento de motoristas, configurações dos ônibus etc...


REFORMULANDO O FOCO

Qualquer pessoa envolvida em ensino conhece a importância de se escolher cuidadosamente as palavras. Uma escolha de palavras pode encorajar o pensamento em uma direção e uma escolha ligeiramente diferente pode conduzir a uma direção de pensamento muito diferente. Não se trata de definições alternativas, mas sim do uso de palavras alternativas. O tempo gasto na escolha cuidadosa de palavras é bem gasto.

Algumas vezes é certamente necessário e útil alargar a definição do foco e ir na direção do 'problema subjacente'. Este é um hábito muito útil. Recusar sistematicamente enfrentar o problema imediato, em nome problemas mais profundos, não faz sentido. É preciso ser capaz de fazer ambos: buscar o problema subjacente, mas também lidar com o foco como ele se apresenta.

DESAFIO

O desafio criativo não critica. julga ou encontra defeitos. Ele opera fora do julgamento. Se uma coisa está boa, por que buscar uma maneira melhor de fazê-la? Este tipo de culpa faz parte da orientação negativa do pensamento ocidental que só encontra justificativas para buscar uma ideia diferente se algo estiver inadequado.

O DESAFIO CRIATIVO NÃO É UMA CRÍTICA. Primeiro: se o desafio fosse uma crítica, só poderíamos desafiar aquilo que estivesse inadequado. Segundo: se não pudermos provar a inadequação de forma convincente então seremos incapazes de sugerir a busca de outras ideias. Terceiro: o ataque provoca a defesa, isso desperdiça um tempo desnecessário em atacar e defender além da polarização entre aqueles que defendem e atacam. 

A sequência criativa é reconhecer o existente, buscar alternativas possíveis e compará-las com o atual. O desafio criativo simplesmente se recusa a aceitar que a maneira corrente seja necessariamente a melhor. Uma vez feito o desafio criativo passamos à etapa seguinte que é a busca de maneiras alternativas de se fazer as coisas.

  1. BLOQUEAR - se bloquearmos o caminho, estrada ou maneira corrente de fazer as coisas, seremos forçados a achar uma alternativa. Como devemos fazê-la? Fazemos uma busca de alternativas diretas. 
  2. ESCAPAR - se escaparmos de uma ideia dominante ou da necessidade de satisfazer uma condição, então nossas mentes estarão livres para considerar outras possibilidades. Menos busca consciente de alternativas, mais de escapar do método existente.
  3. ABANDONAR - em alguns casos, desafiamos e constatamos que realmente não precisamos fazê-la. Outras o método pode ser simplesmente abandonado ou um ligeiro ajuste pode remover a necessidade da operação.

Não faz sentido simplesmente desafiar ideias quando o conceito fundamental por trás delas precisa ser desafiado. Ao mesmo tempo, é errado assumir que o conceito subjacente precisa mudar somente porque a maneira pela qual ele é levado a efeito precisa ser desafiada. 

"|Na Inglaterra, a introdução do pedágio nas rodovias foi uma das causas da queda de Margaret Thatcher. O conceito de pedágio estava errado, ou foi a maneira pela qual ele foi levado a efeito?|"

DESAFIANDO OS FATORES CONDICIONANTES

Perguntas frequentes:
  • que conceito está dominando nosso pensamento?
  • qual é o conceito subjacente que controla nosso pensamento?
  • quais são as hipóteses de fundo?
  • o que estamos supondo?
  • quais são os limites para nosso pensamento?
  • contra quais limites lutamos?
  • quais são os fatores essenciais?
  • por que sempre temos de incluir esses fatores?
  • que coisas estamos tentando evitar?
  • quais são as coisas que não queremos?
  • quais são as polarizações?
  • quais são as abordagens oferecidas?
Em todos os casos de desafio a um fator condicionante de nosso pensamento, o processo tem duas etapas.
  1. Estar consciente e dizer quais parecem ser os fatores condicionantes.
  2. Desafiar esses fatores - mesmo que pareçam eminentemente sensatos e plenamente justificados. 

ALTERNATIVAS



A busca de alternativas é a mais básica de todas as operações criativas.


Você não busca alternativas. Em outras palavras, é extremamente difícil parar para buscar alternativas quando não se precisa delas. A cultura ocidental de pensamento insiste que demonstremos a existência de inadequação ou falhas antes de ter o direito de buscar alternativas. A cultura japonesa não conhece o termo argumentação, eles são capazes de buscar alternativas a qualquer momento que desejam, sem ter que demonstrar deficiência em nada. Quando encontradas alternativas, são comparadas e caso não apresentem nenhuma vantagem, não são usadas.

DESCOBRIR MAIS ALTERNATIVAS

Quando algumas alternativas são dadas ou estão disponíveis, por que devemos nos esforçar para descobrir mais alternativas?

"Você é convidado a descobrir uma marca oculta em uma folha de papel. Sensatamente, divide a folha em A e B. Pergunta se está na A. Se não estiver, certamente estará na B. Não há outras possibilidades. Então divide B em C e D e assim por diante. A descoberta da marca será porque em todos os momentos cobriu todas as alternativas."

Esse exemplo simples é muito perigoso, pois leva as pessoas a crerem que o mesmo procedimento pode ser usado em situações da vida real. Na ciência estamos sempre buscando outras alternativas de explicação sem importar o quanto uma hipótese possa parecer perfeita, devemos buscar explicações adicionais. O processo não tem fim. O projeto que sugere que façamos um esforço para criar novas alternativas é limitado e a ideia perfeita de nada serve se chegar tarde demais.

O elemento essencial é o de praticidade como colocar as alternativas em forma de lista. Você pode decidir gastar apenas um minuto considerando a possibilidade de outras alternativas. Você precisa ser capaz de gerar alternativas e também de escolher entre elas. Praticidade e discernimento.

"Em todos os casos, faz sentido esforçar-se para encontrar alternativas antes de criá-las. Fique no mínimo ciente das alternativas existentes possíveis antes de partir para elaborar novas. Depois de ciente das maneiras padrão, faz sentido procurar ideias mais criativas."


O LEQUE CONCEITUAL


Ao montar um leque conceitual, espera-se que comece pela 'finalidade' e trabalhe de trás para diante. Em cada ponto é perguntado: "Como chego a este ponto?" Assim, é trabalhado das direções para os conceitos, para terminar com todo um conjunto de ideias alternativas - que é o ponto do exercício.

Infelizmente, o cérebro não gosta de se comportar dessa maneira ordenada. Portanto, independente do ponto de partida você irá gradualmente montando um leque conceitual. O leque conceitual é o LEQUE DAS REALIZAÇÕES. Ele se preocupa em como chegar lá. Não se trata de uma árvore analítica, a ênfase está na ação, não na descrição ou na análise.


A finalidade do leque conceitual é de prover uma estrutura para a geração de ideias alternativas e também pode prover novos pontos focais. Por exemplo, você pode pensar em um conceito mas ainda não ter uma ideia para colocá-lo em ação. O conceito passa a ser um ponto focal criativo e a seguir procuramos encontrar maneiras de executá-lo. Deve ficar claro que há uma grande diferença entre propor alternativas porque elas já tem algum valor e propor alternativas para 'ver que efeito elas tem'.



AVALIAÇÃO

De modo geral, a avaliação se dá ao longo de quatro linhas:

EXEQUÍVEL: A ideia funciona de fato? Ela pode ser posta para funcionar?
BENEFÍCIOS: Quais são os benefícios? Eles são grandes? De onde vem? Qual é sua duração? Sem uma forte demonstração na área de 'benefícios', uma ideia não tem valor imediato.
RECURSOS: Há recursos disponíveis para a implementação da ideia? Os recursos podem incluir tempo, dinheiro, pessoas, tecnologia, mecanismos e motivação. Uma ideia pode ser exequível em si, mas os recursos podem não estar disponíveis para fazê-la funcionar.
ADEQUAÇÃO: A ideia se encaixa nas necessidades de quem deverá implementá-la? O conceito de adequação inclui estratégia, política, personalidades, agendas e assim por diante.










05:38

PENSAMENTO LATERAL - PART 1/3

A Necessidade do Pensamento Criativo

1.1 INFORMAÇÃO E CRIATIVIDADE

"Se você quiser tomar um avião de Nova York para Londres, será melhor que verifique os horários ou peça ao seu agente de viagens que o faça para você. Se quiser tratar uma infecção com um antibiótico, você precisará saber o que está causando a infecção e também verificar quais antibióticos terão efeito. PENSAR e SUPOR não substituem as INFORMAÇÕES."

É fato assumirmos que, à medida em que obtemos cada vez mais informações e nos aproximamos do estado de conhecimento perfeito, a necessidade de pensar vai se reduzindo. Mas o que sucede é exatamente o contrário: a necessidade de pensar fica cada vez maior, porque precisamos extrair sentido das informações.

SE PRECISAMOS PENSAR, CERTAMENTE É DE FORMA 'ANALÍTICA', ENQUANTO PROCURAMOS EXTRAIR SENTIDO DAS INFORMAÇÕES. ONDE ENTRA A CRIATIVIDADE?


A maioria das pessoas acreditam que se você analisar dados, isso lhe dará novas ideias. Infelizmente, essa crença está totalmente errada. A mente só pode ver aquilo que está preparada para ver. A análise de dados irá capacitar o analista a selecionar de seu repertório de antigas ideias, uma que se encaixe na situação. Mas ela não irá produzir novas ideias. Se quiser uma ideia realmente nova, precisará iniciá-la em sua mente, com criatividade, e então verificá-la em relação aos dados.

EXPLICAÇÃO

"Surge um problema com o sistema de computador e o analista procura descobrir o que saiu errado. As vendas de hambúrgueres estão em queda - qual é a explicação? Existe um problema sério de pessoal a respeito da demissão de supervisor, o que está faltando? Existem muitas situações nas quais precisamos compreender o que está acontecendo para tomar as providências adequadas. Buscamos informações e indícios e depois formulados uma hipótese."

Uma hipótese deve abrir possibilidades, mas com frequência ela as fecha. Um gerente de marketing com uma hipótese sobre a causa da queda das vendas de hambúrgueres normalmente não está inclinado a explorar mais o assunto. Não importa o quanto irracionais elas possam ser, é preciso manter várias hipóteses para se ver os dados de maneira diferentes. A criatividade é necessária para gerar essas hipóteses alternativas e paralelas. É preciso especular, fazer suposições e criar hipóteses.

2.1 PERCEPÇÕES ERRÔNEAS A RESPEITO DA CRIATIVIDADE

  • Criatividade é um talento natural e não pode ser ensinada.
  • A criatividade vem dos rebeldes.
  • Arte, Artista e Criatividade.
  • Intuição.
  • O sucesso do Brainstorming.
  • Processo em grupo ou individual.
  • Inteligência e criatividade.

Existem níveis muito úteis de capacidade matemática, de tocar piano ou violino ou jogar tênis, mesmo que não cheguem à categoria de gênio. Agora, imagine uma fila de pessoas alinhadas para disputar uma corrida: é dado o sinal de partida, alguém chega em primeiro e alguém chega em último. O desempenho depende da capacidade natural de correr. Agora suponha que alguém invente o skate e dê a todos os corredores algum treinamento. A corrida disputada novamente oportuniza a todos correrem mais depressa. MAS, alguém ainda chegará em primeiro e alguém ainda chegará em último.

"O fato de algumas pessoas serem naturalmente criativas não significa que elas não possam ser ainda mais criativas com algum treinamento e algumas técnicas. Nem quer dizer que outras pessoas nunca possam se tornar criativas. Se proporcionarmos treinamento, estruturas e técnicas sistemáticas, poderemos elevar o nível geral de capacidade criativa. Algumas pessoas ainda serão muito melhores que as outras, mas todas poderão adquirir alguma habilidade criativa. NÃO HÁ CONTRADIÇÃO NENHUMA ENTRE 'TALENTO' E 'TREINAMENTO'."


É natural que a criatividade terá que vir dos rebeldes. Os conformistas estão ocupados aprendendo, jogando e se adaptando aos jogos apropriados. Assim, cabe aos rebeldes desafiar os conceitos existentes e fazer as coisas de formas diferentes. Os rebeldes tem coragem, energia e pontos de vista diferentes. Esta é a visão TRADICIONAL da criatividade. Na escola, as crianças mais inteligentes parecem ser conformistas. Elas aprendem em pouco tempo o 'jogo': como agradar o professor, ou como assegurar uma vida tranquila fazendo aquilo que realmente lhes interessa. 

"Uma vez que comecemos a compreender a natureza da criatividade (ou Pensamento Lateral), podemos começar a estabelecer o 'jogo' e suas etapas. Tão logo a sociedade decida que esse jogo vale a pena ser jogado e deve ser recompensado, então os 'conformistas' também irão decidir que também querem jogá-lo. Assim os conformistas aprendem o JOGO DA CRIATIVIDADE. Como são peritos em aprender jogos e jogá-los, eles em pouco tempo se tornam mais criativos que os rebeldes, que atingem a criatividade lutando contra as ideias predominantes e indo contra as estruturas vigentes. 


ARTE, ARTISTA E CRIATIVIDADE

O erro de percepção consiste na noção de que criatividade tem a ver com arte e portanto os artistas são as pessoas mais indicadas para lidar com o ensino de criatividade e o outro erro é que existe a noção de que, através de uma espécie de osmose, as atitudes do artista passarão ao estudantes que com isso se tornarão criativos. O uso da palavra 'criativo' não está relacionado que todos os artistas são criativos. Na verdade, muitos artistas ficam presos a um estilo porque é isso que o mundo se acostuma a esperar deles. 

"O corredor de fórmula 1 não é o melhor projetista de carros de corrida, nem o melhor instrutor de direção. Existem alguns artistas que são criativos e também bons professores de criatividade. Os artistas podem ser inovadores e originais e, ao mesmo tempo, muito rígidos. Nem sempre eles tem a flexibilidade que é parte do pensamento criativo. A confusão entre criatividade e arte é um problema de linguagem que pode causar danos consideráveis."




INTUIÇÃO

A palavra 'intuição' na língua inglesa tem dois significados separados:
  1. Discernimento, como visão súbita de alguma coisa de uma nova maneira. Semelhante ao fenômeno do humor, este aspecto é um modelo para o Pensamento Lateral. Para este significado de 'intuição', a finalidade das técnicas criativas específicas é precisamente de nos ajudar a chegar a este ponto de discernimento.
  2. Sentimento gerado a partir da experiência e de considerações, não são expressos e no caso de considerações correntes, introduzimos fatores e a seguir permitirmos que a 'intuição' trabalhe neles para produzir um resultado. Dormir sobre um problema é um exemplo muito citado deste trabalho inconsciente da 'intuição'.
"O ponto mais importante é o nível prático. Creio que a intuição tem um papel importante nos estágios finais dos processos sistemáticos de Pensamento Lateral. Acredito que, de tempos em tempos, a intuição pode fazer uma contribuição valiosa, à parte de quaisquer técnicas criativas deliberadas. Penso, porém, que devemos tratar essas contribuições da intuição como um 'Bônus'."

Uma das técnicas legítimas de pensamento criativo é a provocação. Existe a necessidade de se instituir uma provocação que não existe na experiência e talvez nunca possa existir. A finalidade disto é de nos tirar do padrão perceptivo normal e colocar nossas mentes em posição instável, a partir da qual podemos nos 'mover' para uma nova ideia. 

O SUCESSO DO BRAINSTORMING

O processo tradicional da metralhadora dá a impressão de que a criatividade deliberada consiste em colocar para fora uma torrente de ideias loucas, na esperança de que uma delas atinja um algo útil. É possível que no mundo da propaganda, para o qual foi concebido o brainstorming, essas rajadas de ideias podem ser úteis, visto que o objetivo é a novidade. 
O interesse deste processo para o Pensamento Lateral é ao contrário de uma abordagem de metralhadora, esta é mais como deixar de entrar em seu restaurante usual numa rua cheia de restaurantes tornando assim mais fácil a exploração de novas alternativas.

"Existem novas ideias à espera de serem usadas, desde que escapemos da sequencia padrão usual estabelecida para nós pela experiência. Há uma possibilidade razoável de que tais ideias existam e uma probabilidade razoável de encontrá-las se escaparmos de nosso modo usual de pensar."

PROCESSO EM GRUPO OU INDIVIDUAL

No brainstorming tradicional desenvolveu-se a noção de que este precisa ser um processo em grupo. A ideia é que as observações das outras pessoas atuam para estimular suas próprias ideias, numa especie de reação em cadeia. Portanto o elemento grupo é uma parte essencial do processo.
Para o pensamento criativo lateral as técnicas podem ser usadas por um indivíduo, sem a necessidade do grupo. As técnicas formais de provocação permitem que uma pessoas crie ideias provocativas e estimulantes para si mesmo. Não é preciso depender de outras pessoas para prover o estímulo. É claro que uma vez nascida a ideia, um grupo pode ser melhor para desenvolvê-la e levá-la para mais direções do que seu autor.

"Em minha experiência, indivíduos trabalhando sozinhos produzem muito mais ideias - e muito mais amplas - do que quando trabalham com outras pessoas. No grupo você precisa ouvir os outros e perde tempo repetindo suas próprias ideias para que elas recebam atenção suficiente. Com frequência o grupo toma uma direção em conjunto, ao passo que os indivíduos sozinhos podem seguir direções individuais."


INTELIGÊNCIA E CRIATIVIDADE

A pergunta prática é se é preciso ser superesperto para ser criativo e se a superesperteza pode dificultar a criatividade de uma pessoa.

A INTELIGÊNCIA é o potencial da mente. Ela pode ser determinada por certas enzimas cinéticas, as quais permitem reações mentais mais rápidas equivalente à potência de um carro. Entretanto, o desempenho do carro depende da habilidade do motorista. Pode haver um carro potente mal dirigido e um carro fraco bem dirigido. Da mesma forma, uma pessoa 'inteligente' pode ser má pensadora se não adquiriu as habilidades de pensar. Uma pessoa menos inteligente pode pensar melhor.

"As pessoas de alto QI costumam ser encorajadas a não fazer especulações ou suposições, nem a propor ideias frívolas. Este tipo de treinamento pode afetar seriamente o resultado de qualquer comparação e assim uma pessoa menos inteligente pode marcar um ponto pela ideia adicional. MUITAS COISAS DEPENDEM DE HÁBITOS, TREINAMENTO E EXPECTATIVAS."









12:06

PENSAMENTO LATERAL - O QUE É?

CRIATIVIDADE LEVADA A SÉRIO
através do pensamento lateral


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Ao longo dos anos as empresas se envolveram em três grandes jogos:
  • Reestruturação - que inclui aquisições, fusões, compras com alavancagem financeira, separações e assim por diante. Crescimento e lucratividade além de novas estruturas empresariais.
  • Corte de custos - reduzir custos para o balanço ficar melhor. Por poder ver alvos e medir resultados, é facilmente inteligível. Os lucros aumentam, mas chega no limite que acabou a gordura e novos cortes removem músculos.
  • Qualidade - ou do atendimento ao cliente. Grande necessidade de pensamento criativo, pois mesmos as economias japonesa e alemã que colocaram ênfase em qualidade e excelência, estão demonstrando interesse pela criatividade. Criatividade não pertence somente à arte.
"Toda ideia criativa valiosa sempre precisa ser lógica depois de gerada. Se isso não acontecer, ela será simplesmente uma ideia maluca."


Este livro foi escrito para três categorias de leitor:
  1. Aqueles que sentem que a criatividade será cada vez mais importante e querem saber o que pode ser feito a esse respeito.
  2. Aqueles que  sempre se consideraram criativos e querem ampliar suas habilidades criativas.
  3. Aqueles que não veem necessidade de criatividade.
"Uma das finalidades principais do uso do pensamento criativo é encontrar melhores maneiras de se fazer as coisas. Criatividade também significa discernimento e novas percepções que fazem sentido imediatamente."

Há três abordagens amplas ao Pensamento Lateral:
  • Desafio Criativo:  simplesmente se recusa a aceitar que a maneira corrente seja necessariamente a melhor. É expresso através de um Por que fazemos as coisas desta maneira? ou Por que aquela maneira tem de ser a única?.
Exemplo: Por que os pratos são redondos? Porque antigamente eram feitos numa roda de oleiro e esta produz produz objetos redondos. E por que as pessoas se acostumaram aos pratos redondos? Porque é muito mais fácil colocá-los sobre a mesa, uma vez que o lado não faz diferença. As explicações reais podem ser úteis, mas não são essenciais. Mesmo que não haja explicação, devemos buscar outras maneiras de fazer coisas.
  • Alternativas: não esperar a necessidade ou a deficiência para buscar alternativas para a resolução de problemas e dificuldades. Quando encontradas outras maneiras são comparadas com a existente, caso não apresentar nenhuma vantagem, não são usadas.
Exemplo: Certa vez foi sugerido para a empresa entrar em determinado campo. Cada etapa foi discutida, até a conclusão de que todas eram viáveis e sensatas. Não havia necessidade de buscar alternativas. Alguns anos mais tarde, a empresa precisou abandonar o campo, perdendo muito dinheiro no processo. Não se pensou em maneiras alternativas para entrar no campo.
  • Provocação e Hipóteses: tanto a provocação como a hipótese tem tudo a ver com experimentos que construímos na mente e usamos para melhorar nosso pensamento a respeito de uma situação. Trazem algo que não existe. A definição é simples: pode não haver uma razão, ou seja, é um contraste com nossos hábitos normas de pensar.
Exemplo: Em uma empresa surgiu a discussão a respeito de como trabalhar com um novo produto. Um gerente introduziu uma provocação 'vendemos o produto aos nossos concorrentes'. Essa provocação conduziu a uma mudança na maneira normal de se trabalhar com o produto e a uma grande redução no tempo de desenvolvimento. 

"A palavra 'criatividade' abrange uma ampla gama de habilidades diferentes necessárias à mudança de conceitos e percepções. O fato de compreender a lógica da criatividade não torna ninguém mais criativo, mas torna as pessoas conscientes da necessidade da criatividade" 


O livro está dividido em três partes:
Parte I = A necessidade do pensamento criativo
Preciso de uma nova ideia, o que devo fazer?
- Posso pesquisar e tentar desenvolver logicamente uma nova ideia.
- Posso emprestar ou roubar uma ideia usada por outra pessoa.
- Posso me sentar e ficar esperando por uma inspiração.
- Posso pedir a uma pessoa criativa que produza uma ideia para mim.
- Posso convocar rapidamente um grupo de brainstorming.

Parte II = Ferramentas e técnicas do Pensamento Lateral
- Como você consegue tempo para o pensamento criativo?
- Como pede a alguém que faça um esforço criativo?
- Como impede que alguém seja persistentemente negativo?
- Como encoraja as pessoas a ver os benefícios de uma ideia?
- Como expressa sua intuição e sua percepção instintiva em uma reunião séria?

Parte III = Aplicações do Pensamento Criativo
- Saber a diferença entre criatividade cotidiana e criatividade específica.
- Disponibilizar uma pessoa responsável pelo esforço criativo dentro da empresa.
- Treinar as técnicas criativas de acordo com algumas estruturas específicas.
- Adaptar as técnicas do Pensamento Lateral a determinadas situações. 


"Não há nada mais maravilhoso do que pensar em uma nova ideia;
Não há nada mais magnífico do que ver uma nova ideia dar certo;
Não há nada mais útil do que uma nova ideia que serve aos seus propósitos."